Grande geleira argentina está desaparecendo
Buenos Aires - A geleira Viedma diminuiu de forma significativa no sul da Argentina, e pode desaparecer nas próximas décadas por causa do aumento da temperatura terrestre resultante das mudanças climáticas globais, denunciou nesta segunda-feira a organização Greenpeace.
O Greenpeace divulgou uma fotografia com a paisagem da geleira em 1930 e outra atual, no chamado sistema Gelo Continental Patagônico Sul (HPS). A diferença entre as duas imagens é gritante.
O HPS se estende por 350 km da cordilheira dos Andes, da qual se desprendem 13 grandes geleiras e 190 geleiras menores, na região sul do país (Patagônia), sob jurisdição da província de Santa Cruz.
"Nos últimos 20 anos, as geleiras ao longo da Patagônia diminuíram entre 10% e 20%", disse Ricardo Villalba, diretor do Instituto Argentino de Neves, Geleiras e Ciências Ambientais de Mendoza (oeste). Villalba, que participou da expedição que documentou o retrocesso da geleira Viedma, afirmou que "se essa tendência continuar, muitas das geleiras menores da Patagônia podem desaparecer nos próximos 20 ou 30 anos".
"As geleiras são um verdadero termômetro das mudanças climáticas e o chocante estado de Viedma marca a tendência que irreversivelmente seguirão se a temperatura global da Terra continuar aumentando", explicou Rosario Espina, coordenadora do Greenpeace.
O Greenpeace citou uma reportagem da Organização Meteorológica Mundial, segundo a qual a década 1998-2007 foi a mais quente registrada até agora.
Buenos Aires - A geleira Viedma diminuiu de forma significativa no sul da Argentina, e pode desaparecer nas próximas décadas por causa do aumento da temperatura terrestre resultante das mudanças climáticas globais, denunciou nesta segunda-feira a organização Greenpeace.
O Greenpeace divulgou uma fotografia com a paisagem da geleira em 1930 e outra atual, no chamado sistema Gelo Continental Patagônico Sul (HPS). A diferença entre as duas imagens é gritante.
O HPS se estende por 350 km da cordilheira dos Andes, da qual se desprendem 13 grandes geleiras e 190 geleiras menores, na região sul do país (Patagônia), sob jurisdição da província de Santa Cruz.
"Nos últimos 20 anos, as geleiras ao longo da Patagônia diminuíram entre 10% e 20%", disse Ricardo Villalba, diretor do Instituto Argentino de Neves, Geleiras e Ciências Ambientais de Mendoza (oeste). Villalba, que participou da expedição que documentou o retrocesso da geleira Viedma, afirmou que "se essa tendência continuar, muitas das geleiras menores da Patagônia podem desaparecer nos próximos 20 ou 30 anos".
"As geleiras são um verdadero termômetro das mudanças climáticas e o chocante estado de Viedma marca a tendência que irreversivelmente seguirão se a temperatura global da Terra continuar aumentando", explicou Rosario Espina, coordenadora do Greenpeace.
O Greenpeace citou uma reportagem da Organização Meteorológica Mundial, segundo a qual a década 1998-2007 foi a mais quente registrada até agora.
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